eu acho que eu nunca me identifiquei tanto com um texto, e olha que eu leio muito.
tem uma coisa bonita e estranha acontecendo. ontem, cantei peixe vivo algumas vezes. não entendi porque essa música emergiu na minha mente. agora, lendo seu texto, tive uma pista: estamos nos despedindo dos mais velhos. acho que nossa memória tá dando um jeitinho de não deixar as coisas bonitas irem embora junto com os corpos que se despedem desta terra.
obrigada, diego, muito obrigada por esse texto. ele me deu saudades da minha avó, me fez chorar e me lembrou, mais uma vez, de porque eu escrevo.